Crítica: ‘Lembayung’. Horror claustrofóbico ilumina segredos sombrios

Crítica: ‘Lembayung’. Horror claustrofóbico ilumina segredos sombrios

Redação | Hoje no Cinema

Divulgação

Publicado em 28/05/2025 às 21:01

Em ‘Lembayung’, o diretor Baim Wong mergulha no universo do horror indonésio ao acompanhar duas estudantes de enfermagem em início de estágio numa clínica deprovada de paz. À primeira vista, o ambiente soa promissor, mas logo a aura soturna do local revela segredos macabros que transformam a rotina acadêmica em pesadelo.

A combinação de cenários isolados, trilha sonora pulsante e silêncios inquietantes cria uma tensão crescente a cada cena. A fotografia explora sombras e enquadramentos apertados, reforçando o sentimento de claustrofobia e a iminência do sobrenatural.

Direção e atmosfera envolvente

Baim Wong equilibra a construção gradual do suspense com momentos de puro terror, dispensando sustos fáceis em favor de uma narrativa que valoriza o clima opressivo. O uso de espaços vazios e o contraste entre ambientes claros e escuros torna cada corredor da clínica um possível esconderijo para o inesperado.

Elenco que sustenta o medo

Taskya Namya e Yasamin Jasem entregam performances intensas como Pica e Arum, cujas reações instintivas ao desconhecido passam credibilidade e empatia. Arya Saloka e Anna Jobling completam o grupo com aparições impactantes que reforçam o senso de perigo constante.

Suspense e narrativa sem spoilers

O roteiro caminha entre lendas locais e pistas objetivas, envolvendo o espectador numa investigação paralela à protagonista. Sem revelar reviravoltas, o filme se apoia em sons distantes, reflexos no espelho e sussurros fora de campo para manter o público atento ao menor detalhe.

Por que assistir ‘Lembayung’

‘Lembayung’ se destaca ao renovar o horror hospitalar com toques de misticismo indonésio e direção segura. Se você busca um thriller que una tensão constante, fotografia cuidada e atuações marcantes, este é um prato cheio para uma sessão imersiva.