
Como músico, as primeiras gravações profissionais aconteceram no álbum A Orquestra de Vozes (1986),[2] que foi o disco de estreia do grupo vocal Garganta Profunda que, em seu repertório, cantava de Beatles e Tom Jobim a óperas medievais. Em 1987, Luiz Nicolau, Luis Guilherme e o próprio Moska, dissidentes do Garganta Profunda, formaram o grupo de pop-rock Inimigos do Rei.[1] Com a banda, lançou dois discos, emplacou nacionalmente os hits "Uma Barata Chamada Kafka" e "Adelaide" e correu país por dois anos.[2] Cinco anos mais tarde, em 1992, decidiu sair do grupo porque não gostava da obrigação de criar músicas com trocadilhos e temas cômicos ou, em suas próprias palavras, “de ser ’engraçadinho’”.[3] e iniciou carreira solo.[1]
Desde então, Moska já emplacou 13 temas em trilhas da TV Globo – 11 deles em sua própria voz. Destas, destacam-se "O Último Dia" (presente em O Fim do Mundo), "A Seta e o Alvo" (presente em Zazá), "Pensando em Você" (presente em Agora É que São Elas) e "Tudo Novo de Novo" (tema de abertura da minissérie homônima).[2]
Também se tornou um compositor muito requisitado por outras vozes. A primeira foi Marina Lima que, em 1995, abriu o álbum Abrigo com "Admito que Perdi". Depois, vieram inúmeras outras gravações, por artistas como Maria Bethania ("Saudade"), Elba Ramalho ("Relampiano"), Ney Matogrosso ("O Último Dia" e "Gotas do Tempo Puro"), os GNR (uma versão de "Canadádá"), Maria Rita ("Muito Pouco"), Mart'nália ("Soneto do Teu Corpo", "Sem Dizer Adeus" e "Namora Comigo"), Lenine ("Relampiano" e "Saudade"), Francis Hime ("Há Controvérsias") e Zélia Duncan ("Carne e Osso", "Não" e "Sinto Encanto"), entre tantas.[2]